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Ranking de setores mais afetados pela pandemia

Fonte: Contábeis
Na publicação do Diário Oficial da União nesta terça-feira (15), foi divulgada a lista dos setores da economia mais impactados pela pandemia do Covid-19.
De acordo com o levantamento do Ministério da Economia, os setores de transporte aéreo e as atividades artísticas lideram o ranking de atividades mais prejudicadas, seguidas por transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros. Na sequência, aparecem os serviços de alimentação e alojamento.
A portaria define essa lista como:
"destinada a orientar as agências financeiras oficiais de fomento, inclusive setoriais e regionais, acerca dos setores mais impactados pela crise ocasionada pelo Covid-19".
Através de uma nota, o ministério informa que:
"A lista foi elaborada com base na variação do faturamento do setor, segundo dados da Receita Federal. Também foi considerada a relevância do setor na economia, tanto por valor agregado (VA), quanto por pessoal ocupado (PO). Além da margem de cada setor, de acordo com as Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), buscou-se inserir as informações de maneira a levar em conta as particularidades de cada atividade econômica".
Crédito
De acordo om o governo, a lista visa auxiliar as agências no atendimento ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na modalidade de garantia (Peac-FGI), por meio da disponibilização de garantias via Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).
Criaram um programa de crédito com linhas para microempreendedores individuais (MEIs), micro, pequenas e médias empresas.
Confira abaixo o ranking das atividades mais afetadas pela pandemia:
Atividades artísticas, criativas e de espetáculos
Transporte aéreo
Transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros
Transporte interestadual e intermunicipal de passageiros
Transporte público urbano
Serviços de alojamento
Serviços de alimentação
Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias
Fabricação de calçados e de artefatos de couro
Comércio de veículos, peças e motocicletas
Tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
Edição e edição integrada à impressão
Combustíveis e lubrificantes
Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores
Extração de petróleo e gás, inclusive as atividades de apoio
Confecção de artefatos do vestuário e acessórios
Comércio de artigos usados
Energia elétrica, gás natural e outras utilidades
Fabricação de produtos têxteis
Educação privada
Organizações associativas e outros serviços pessoais
Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis
Impressão e reprodução de gravações
Telecomunicações
Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos de propriedade intelectual
Metalurgia
Transporte de cargas (exceto ferrovias)
Fabricação de produtos de borracha e de material plástico
Fabricação de máquinas e equipamentos, instalações e manutenções
Atividades de televisão, rádio, cinema e gravação/edição de som e imagem
Saúde privada
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel
Fabricação de móveis e de produtos de indústrias diversas
Comércio de outros produtos em lojas especializadas
Os dados do IBGE mostram que a atividades mais prejudicadas foram aquelas direcionadas às famílias e que demandam contato físico e maior mobilidade, como as relacionadas a turismo, lazer, serviços e eventos, cuja demanda continua sendo afetada por restrições sanitárias ou medo de contaminação.
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