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Simples: Receita deve distribuir dinheiro para pequenos empresários

(Imagem:Reprodução)
Fonte: Contábeis
O ministro da Econômia Paulo Guedes anunciou que está montando um programa com a Receita Federal para distribuir dinheiro para empresas que estão no Simples Nacional. Segundo o ministro, se ocorrer, a proposta pode beneficiar os pequenos empresários que pagam à Receita e que precisaram fechar as portas por conta da pandemia do novo
coronavírus.
De acordo com o ministro, a ideia é que a própria Receita entre em contato com os
3,2 milhões de cadastrados. Guedes ainda disse:
“[O empresário] vai poder ir ao banco da escolha dele e receber até 30% do faturamento mensal por 3 meses”.
Medidas Coronavírus
Paulo Guedes também comentou sobre outras medidas que já foram tomadas para amenizar os efeitos da crise do COVID-19. Entre elas:
Microcrédito para pequenos empresários
“será para empresas com faturamento até R$ 360 mil por ano, vai ser 1 fundo de mais ou menos de R$ 16 bilhões. Elegíveis nessa faixa são, aproximadamente, 3,2 milhões de empresas”;
Auxílio emergencial
“temos de nos ajudar. Não é possível que 1 brasileiro, uma brasileira não tenha como pegar os R$ 600 que estão a sua espera porque ninguém se dá o trabalho de ajudar […] nossa capilaridade é muito profunda, a Caixa tem 26 mil agências no Brasil inteiro, cada cidadezinha tem uma Caixa. Ou seja, se a pessoa for à agência, acaba conseguindo pegar o dinheiro. Mas ela precisa saber que o dinheiro está lá, à disposição”;
Folha de Pagamento de Salário (Fopas) – segundo Guedes, o programa de suplementação salarial:
''funcionará por 3 meses e servirá para empresários que não demitirem funcionários e que tiverem empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. Este fundo terá R$ 40 bilhões, sendo R$ 34 bilhões do governo e R$ 6 bilhões dos bancos”;
FGI (Fundo de Garantia de Investimentos) – De acordo com o ministro, esse plano será feito com a ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
“nós ainda estamos estudando, não chegamos à definição do tamanho. Mas ele vai garantir até 20% das perdas das empresas [com faturamento anual acima de R$ 10 milhões] durante a crise. E depois a quarta camada, que é a mais alta e também a mais complexa, as grandes empresas e os setores críticos”.
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